- Este dia (a Ascensão) ocorre cerca de quarenta dias depois da Páscoa, e é sempre a uma quinta-feira.
- E, também, sempre nessa data, celebra-se o Dia da Espiga ou Quinta-feira da Espiga.
- Tradicionalmente, de manhã cedo, rapazes e raparigas vão para o campo apanhar a espiga e outras flores campestres.
Com elas, formam um ramo com: espigas de trigo, folhagem de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo pode também incluir centeio, cevada, aveia, margaridas, pampilhos, etc.
- Cada elemento simboliza um desejo:
- A espiga = que haja pão (isto é, que nunca falte comida, que haja abundância em cada lar) - O ramo de folhas de oliveira = que haja paz (lembra-te que a pomba da paz traz no bico um ramo de oliveira) e que nunca falte a luz (divina). (Dantes as pessoas alumiavam-se com lamparinas de azeite, e o azeite faz-se com as azeitonas, que são o fruto da oliveira.) - Flores (malmequeres, papoilas, etc.) = que haja alegria (simbolizada pela cor das flores - o malmequer ainda «traz» ouro e prata, a papoila «traz» amor e vida e o alecrim «traz» saúde e força)
- O ramo é guardado ao longo de um ano, até ao Dia de Espiga do ano seguinte, pendurado algures dentro de casa.
- Acredita-se que este costume, que surge mais no centro e sul de Portugal, nasceu de um antigo ritual cristão, que era uma bênção aos primeiros frutos.
- No entanto, por ter tanta ligação com a Natureza,pensa-se que vem bem mais de trás no tempo, talvez de antigas tradições pagãs associadas às festas da deusa Flora que aconteciam por esta altura e às quais se mantém ligada à tradição dos Maios e das Maias.
- Hoje em dia, nas grandes cidades, as pessoas já não vão colher o Ramo da Espiga (nem há onde...), mas há quem os venda, tendo-os colhido e atado, fazendo negócio com a tradição... E ajudando a preservá-la.
in:
depois do que o Afonso e a Alice partilharam connosco, não há mesmo maneira nenhuma de passarmos este dia sem irmos à rua encontrar as papoilas, malmequeres, oliveiras..., não vos parece??
e fomos ao campo...
a alegria de correrpelo campo é contagiante...
fomos encontrando as flores que procuravamos...
como não encontramos oliveiras ao pé da escola, fomos até ao parque urbano e lá encontrámos as oliveiras e o alecrim que deu um cheirinho especial ao nosso ramo.
parámos um bocadinho para descansar...que grande caminhada....
só ao chegar à escola é que encontrámos papoilas...estas flores são muito frageis e por issso temos que as tratar com cuidado para as pétalas não voarem.
a Isabel foi à horta (de cima) buscar folhas de videira.
organizámos o ramo e escrevemos o nosso nome
à tarde a Cristina propôs que registassemos o que apanhámos e desta forma trabalhámos a matemática.
o que descobrimos:
- alguns meninos apanharam a mesma quantidade
- houve quem apanhou mais, há que tenha 9.
- alguns apanharam ao todo a mesma quantidade , apesar de não terem apanhado a mesma quantidade das mesmas coisas.
- quem apanhou uma de cada, ao todo tem 6.
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