domingo, 12 de maio de 2013

estamos mesmo crescidos....já somos nós a escrever o plano do dia.

 alguns meninos começaram a fazer/escrever o plano do dia.

e como já dominam muito do código escrito, ficamos todos fascinados a vê-los a escrever o que vamos fazer...quem faz...percebendo a funcionalidade da escita no contexto da nossa sala.

A criação de uma ambiente 
estimulante ao nível da escrita aliado a uma atitude igualmente estimulante por parte do 
educador, que valoriza as tentativas das crianças, são factores altamente facilitadores da 
familiarização com o código escrito (ME/DEB, 1997). 

deixamos aqui mais alguma informação sobre o processo de apropriação do codigo escrito e da emergência da escrita no pré-escolar.



Ambiente rico em literacia              
A criança desde o nascimento, é inserida num ambiente rico em símbolos que pretendem transmitir uma mensagem, comunicando com os outros. Desta forma, e visto que as crianças têm capacidade para aprender acerca da linguagem escrita desde que iniciam o seu percurso na aquisição da linguagem oral e desde que sejam estimuladas e motivadas para tal, a creche e jardim-de-infância devem constituir-se como um importante meio potenciador destas capacidades.
“Descobrindo e explorando, a criança adquire as primeiras noções de leitura e de escrita, mesmo antes de ter acesso a um ensino formal.” (PESSANHA, 2001, p.84) A criança ao estar inserida num ambiente que promova o desenvolvimento da linguagem escrita (ambiente rico em literacia) começa a reconhecer as características próprias da linguagem escrita, mesmo antes de esta lhe ser ensinada formalmente, percebe o que é ler e escrever e qual a sua função, atribuindo-lhe um sentido e importância que favorecerá o desenvolvimento do seu interesse, desejo e vontade pela aprendizagem da linguagem escrita. Começa também, através da manipulação dos suportes que lhe são postos à disposição, a perceber como se forma uma palavra escrita, a reconhecer algumas letras, começa a compará-las e a tentar memorizar o seu som, fixando mesmo algumas palavras que fazem parte do seu meio envolvente e que começa a ser capaz de reproduzir, percebendo que a linguagem escrita é utilizada quotidianamente para fins diversos e significativos. “Sendo assim, fará sentido que, de uma forma integrada e logo a partir do pré-escolar, a criança possa ter acesso a processos de aprendizagem da leitura e da escrita de forma funcional, ligada a situações que lhes dêem prazer. (…) Desta forma “prazerosa” a criança irá estar preparada para, quando começar a sua escolaridade, começar a ler e a escrever identificando com mais facilidade as várias palavras e conhecendo já diversas fontes e materiais de escrita” (PESSANHA, 2001, p.85)


A descoberta da funcionalidade da linguagem escrita e o interesse pela sua aprendizagem dependem então da qualidade, do valor e da frequência das diferentes e diversas experiências de contacto com situações de leitura e escrita que a criança vivencia. “A aprendizagem da leitura (e da escrita) pode ser considerada como um processo natural quando a criança está exposta a um meio global no qual a comunicação através da linguagem escrita é funcional” (DOWNING, 1987, p. 183 cit. in ALVES MARTINS, 1998, p. 49)

2 comentários:

  1. Parabéns!! Fico muito feliz, por ver que é exatamente no contexto da sala e nos textos que todos querem fazer, que inicia o V/ interesse e entusiasmo pela leitura e pela escrita, sem que seja uma tarefa imposta. Vejo pela Madalena, que tudo começou pelo prazer e gosto pela leitura, como se se tratasse de um jogo de letras, com as palavras e as silabas. Beijinhos e boa escrita.

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  2. Estão mesmo crescidos! É tão bom ver que eles ficam fascinados com a descoberta das letras e os jogos que fazem com isso! A Isabel gosta tanto de ler e escrever que para ela é uma das coisas mais divertidas/estimulantes que pede para fazer! É importante ver que são estimulados com rotinas do dia-a-dia e que isso os deixa curiosos e motivados! Beijinhos
    Mãe da Bé

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